Roda dos expostos - crianças abandonadas na sua árvore genealógica
A História registra, desde os tempos mais remotos, que as sociedades tiveram regras e atitudes muito variadas em relação ao destino de crianças recém-nascidas não aceitas pelos pais. Na Antiguidade, elas podiam ser abandonadas, vendidas, ou até mesmo mortas. Com o Cristianismo, a situação começou gradativamente a melhorar. Na Idade Média surgiram as primeiras instituições para cuidar delas, muitas das quais existem ainda hoje. A taxa de mortalidade, porém, sempre foi altíssima, e boa parte das que sobreviviam estavam quase que inevitavelmente destinadas a uma vida de pobreza. Por outro lado, era das camadas mais pobres da população que partiam as levas de emigrantes. Assim, é frequente que ítalo-brasileiros encontrem na sua árvore genealógica um(a) - ou até mais - antepassado(a,s) que foi exposto(a,s). Essa é uma situação que pode ter várias consequências, desde as emocionais (pessoais e familiares) até legais, particularmente no contexto do reconhecimento da cidadania italiana.
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